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852- Vir(Ati)tudes – Parte 4

OctetoA vivência em Bioética clínica permite observar como  indeterminações, incertezas e imprevisibilidades requerem comportamento dinâmico na prática clínica contemporânea. IndiceSponvilleOra o caso mostra-se estável e orienta para a continuidade e observação, ora o mesmo caso registra uma instabilidade determinando movimentos profissionais complexos e sequentes.

Atarefados e preocupados com os pacientes, profissionais da saúde sentem-se, habitualmente, confiantes em seus modos de pensar, sentir e atuar. Assim precisa ser. Todavia, as complexidades tecnocientíficas motivam episódios de ansiedade ética. A bagagem ética sustenta para autoaconselhamentos. Mas os profissionais da saúde podem, também, fazer consultas ético/legais sobre como lidar com limites, com falhas, com interpretações de normas e leis, consultar, por exemplo, um Comitê de Bioética.

A Bioética da Beira do leito chama a atenção que o profissional da saúde não deve se comportar como um consumidor passivo da devolutiva da consulta. As sugestões de como pensar o que se precisa pensar, idealmente, com maior abrangência e profundidade na análise crítica das circunstâncias envolvidas exigem que o núcleo ético em si próprio desenvolva os pensamentos críticos e atinja a conclusão.

Verifica-se que quanto mais difícil é a consulta, mais  as respostas de um Comitê de Bioética abordam os desdobramentos sem pontuar a conclusão a aplicar. Assim, a exigência da integração pós-consulta, inclusive para provocar efeito educativo para a espiral ascendente do profissionalismo.

É capital que a incorporação se faça sob uma plataforma onde as necessidades de clareza, precisão e expertise não desconsiderem os sentimentos, o contexto e determinantes sociais envolvidos. Por isso, as virtudes têm destaque tanto para alertar ao profissional da saúde  que ele manifesta ansiedade ética quanto para lidar com  formas sugeridas de tratar os prós e os contras do conflito.

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