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1507- Devir, “há de vir” e Bioética (Parte 1)

A Natureza tem o seu devir – a maçã é devir de uma semente específica. Quando a maçã cai da macieira, manifesta-se um movimento da natureza. Ele se tornou uma lei  da Natureza.

O ambulatório lida com o que “há de vir”. A gravidade clínica é fluxo da etiopatogenia e de processo fisiopatológico. Não há rigor de lei, pois cada paciente é “uno” em meio à  diversidade e à multiplicidade clínica.

O Laboratório de pesquisa dispõe-se a compreender a Natureza que causa e o ambulatório que observa efeitos.

Cada caso segue um curso clínico e admite a analogia ao DNA, à impressão digital, um “só” doente em meio à multiplicidade de expressões da doença e ao potencial de diversidade de respostas alinhada ao poder transformador da  prevenção&tratamento como instrumentos de contrafluxos aos processos mórbidos.

A Bioética é ponte de observação do devir da Natureza e do “há de vir” da Clínica. Reconhece o Ser “uno” como um singular plural e, ato da Bioética, afirma as diferenças entre Ciência&Tecnologia& Humanismo.

Por isso, é bem-vinda a expressão do paralelismo do filósofo Gilles Deleuze (1925-1995) nos caminhos da Bioética, conceito que pavimentou o sentido de correspondência entre o Ser “uno” e o devir, a resolução de uma aparente contradição sustentada desde a antiguidade.

Os movimentos próprios do ambulatório e do Laboratório de pesquisa se entrelaçam a partir de sistematizações distintas.

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