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1541- Fazer o bem clínico melhor para o paciente (Parte 2)

No afã de aprendiz de experiente, o jovem médico sente que precisa se dedicar a vivenciá-lo com profundidade. Por meio deste papel ilustrativo, nada imaginário de fazer o bem clínico melhor para o paciente, que o exaure afetivamente e ao mesmo tempo o enriquece de habilidades, ele reforçará a expertise para cumprir os demais papéis. Ele capturará valores da beira do leito e ganhará espontaneidade para os diálogos  transdisciplinares e interpessoais  acerca  dos calidoscópios acasos da beira do leito.

 A vigilância da crítica dará subsídios para que ele compreenda o significado do estado da arte em medicina, o limite superior da atuação do jovem médico. Ele captará a importância de estar num palco de arena para bem se relacionar com a segurança para o paciente. Ele entenderá os motivos pelos quais só deve entrar em cena após o cumprimento dos três alertas da Ética. O primeiro faz ressoar a perícia, o segundo o zelo antinegligência e o terceiro a prudência. Ele aprenderá que só deve sair da cena depois de ouvir o aplauso da própria consciência. Mas as cortinas nunca se fecharão.  A controvérsia ininterrupta manterá a motivação pela continuidade.

Esse protagonista aparece nos créditos como Jovem médico. R1 e R2  revezam-se na cena  da Preocupação com a Segurança do paciente. Todos os jovens médicos, entretanto, conhecem o papel da iatrogenia. Ninguém, quer R10, R20 ou R40, nunca deixou de protagonizar os seus vários níveis de dramaticidade.

O jovem médico expressa a existência da iatrogenia em cada método que aplica e sabe o quanto ela se retroalimenta da inovação. Iatrogenia-zero é inverossímil, o que leva o jovem médico a ter de dar suporte sem cumplicidade e sem refúgios. A montagem da infra-estrutura para a  Preocupação com a Segurança do paciente privilegia  a vontade pelos holofotes da cultura direcionados e sempre acesos.

O profissionalismo do jovem médico nutre-se  de aprendizados além da Faculdade de Medicina, o cardápio é vasto. E porque há vida fora do ambiente médico, novos camarins precisam  ficar disponíveis para o recém-formado em formação constante.

Há um conjunto de ingressos para vivências complementares, que funcionam como diretrizes do ser jovem médico. As evidências extramuros são plurais. Elas são úteis e eficientes no elenco pró-humanização do ubíquo ecossistema da beira do leito.

Confraternizamos os seguintes personagens: ANVISA, Autonomia, Beira do leito, Beneficência, Bioética, Bula do paciente, Ciência, Código de Ética Médica, Contos de fada, Direitos Humanos, Diretriz, Disciplina, Educação Médica, Farmacologia, História da Medicina, Iatrogenia, Ministério da Saúde, Mitologia, Não-maleficência, Pensamentos famosos, Segurança para o paciente e Tecnologia.

Neste contexto, a Segurança para o paciente contempla segurança de fins incluída na conduta médica e  admite sustentação em variadas normas, inclusive na seguinte adaptação das disposições gerais, princípios e aplicações  da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, UNESCO, 2005.

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