3834

PUBLICAÇÕES DESDE 2014

1255- Bioética no esporte

Inúmeras questões éticas, morais e legais alinhadas a Práticas corporais quer atividade física, quer esporte amador ou profissional  acontecem no cotidiano do médico envolvido quer com a saúde em geral, quer com especificidades musculoesqueléticas.

A Bioética contribui para prover abrangência e profundidade para pensar criticamente, investigar de maneira transdisciplinar que vá além do aspecto tão somente biológico na promoção da saúde, assim incluindo aspectos sociais, de mercado, econômicos, políticos, culturais e históricos.

A Bioética estimula o diálogo consensual, que não visa à unanimidade, mas à intercomunicação numa conexão médico-paciente ampliada e que pode envolver, o médico do clube que o atleta não escolheu, o médico da seleção que o atleta não escolheu, o médico pessoal de confiança, o médico que avalia a PreParticipação, o atleta como sua profissão, o empresário interessado, a comissão técnica que precisa saber com o que pode contar, o gestor do clube, a imprensa e seu dever com a informação, tudo isso num cenário que costuma ter incertezas, dilemas, conflitos, desafios e resistências como pano de fundo.

A Bioética entende que os encontros num contexto de patrimonização do corpo num ambiente de trabalho são oportunidades para o sinal verde para expansões e o sinal vermelho para limitações no processo decisório, por exemplo, sobre a Disponibilidade do Atleta para o técnico, sobre uma Operação ainda na Temporada ou após, sustentado por um conjunto de virtudes que inclui a fidelidade ao sentido de ser/estar/ficar um correto profissional da saúde que não se utiliza nem de coerções nem de proibições meramente defensivas, a prudência frente a riscos em qualquer conduta, a boa-fé que torna imperativa a veracidade, a coragem moral para se envolver com responsabilidade, e a tolerância para respeitar pontos de vista opostos.

A Bioética valoriza o respeito à ética da responsabilidade pela qual respondemos não apenas por nossas intenções ou nossos princípios, mas também pelas consequências de nossos atos, tanto quanto possamos prevê-los.

A Bioética dita principialista fornece fundamentos éticos/morais/legais para tomadas de decisão sobre o trio de todas as horas: Indicação, Não indicação e Contraindicação. Compõem o Princípio  da Beneficência do validado como útil e eficaz para o melhor prognóstico da recuperação ou para a prevenção, jamais desconsiderando uma abertura para riscos e danos inevitáveis de condutas recomendadas, para o imprevisível e para o desconhecido, em função do Princípio da Não maleficência e  respeitadoras da voz ativa do paciente segundo o Princípio da autonomia, entretanto sensível a peculiaridades como costumes do esporte profissional, interfaces entre o individual e o coletivo e questões do sigilo profissional e suas implicações técnicas, econômicas e de dever profissional.

COMPARTILHE JÁ

Compartilhar no Facebook
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Telegram
Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no E-mail

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POSTS SIMILARES

fev0 Posts
mar0 Posts
abr0 Posts
maio0 Posts
jun0 Posts
jul0 Posts
ago0 Posts
set0 Posts
out0 Posts
nov0 Posts
dez0 Posts
jan0 Posts
fev0 Posts
mar0 Posts
abr0 Posts
maio0 Posts
jun0 Posts
jul0 Posts
ago0 Posts

fev0 Posts
mar0 Posts
abr0 Posts
maio0 Posts
jun0 Posts
jul0 Posts
ago0 Posts
set0 Posts
out0 Posts
nov0 Posts
dez0 Posts
jan0 Posts
fev0 Posts
mar0 Posts
abr0 Posts
maio0 Posts
jun0 Posts
jul0 Posts
ago0 Posts