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901- MMXX (Parte 2)

2020

Após surpresas, desejos, sustos e medos e et ceteras, nesta pandemia, retornaremos aos ambientes de que fomos separados como um Rip van Winkle?

O personagem de Washington Irving, 1783-1859, surgido em 1819 – a dezena como ponto de analogia-  dormiu por 20 anos e indagou no novo ambiente: “O que aconteceu? Para onde foi o mundo?”.

Muita coisa voltará à cabeça e muitas outras se apresentarão, sobrecarregando sinapses. Quanto espanto acumulou-se pela constatação do que se passava no ambiente familiar no horário de trabalho! Novos gostos internalizados desafiarão saudades. Teremos suficientes células-tronco de disposição para as reconciliações e as reconstruções numa distinta cosmovisão?

O desenrolar das histórias pós-tragédias dá esperança para o otimismo. Estaremos de volta a uma rotina sob esta bem-vinda e contagiante atitude. Renasceremos com mesmo registro de nascimento, ressuscitaremos sem ter tido certidão de óbito, nos recomporemos do que sofremos na pele com algumas cicatrizes. O êxito será afiançado pela obsessão que surge no alinhamento entre eu quero, eu devo, eu posso. Nada de unanimidade, até porque ela é burra como nos ensinou Nelson Falcão Rodrigues (1912-1980). Daremos saltos pela energia do desejo com sensação de mola liberta da compressão – leia-se tensão, apreensão e (des)orientação – ao nos vermos na saída do intrigante e desconfortável labirinto da pandemia portando opostos de sonhos, fantasias e realidades. Oxalá!

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