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1336- Medico sapiens e Medico ciborgue (Parte 9)

Vale refletir sobre a possibilidade de acontecer o mesmo que ocorre para as sociedades, aquelas que adquirem o que não tem de outras sociedades e não conseguem impor-se  ao adquirido são substituídas por essas outras sociedades.

Ademais, é preciso que a inteligência natural observe de perto as realidades do proporcional de benefício potencial da inteligência artificial para aplicação da ciência e para usufruto da humanidade, inclusive, a respeito de ajustes de acordo com os acontecimentos ulteriores.

A substituição transumana contornaria limitações do Medico sapiens por uma mais eficaz combinação de ciência e tecnologia e decorrentes impactos sobre aspectos ecossociais do antropoceno- impacto humano global e irreversível sobre a natureza – expressos em termos etiopatogênicos, por exemplo, tanto por maus hábitos pessoais como propensão ao sedentarismo e à má nutrição, quanto por efeitos climáticos globais.

No contexto de perspectivas de benefícios conquistados por uma progressiva e por vezes pouco evidente extinção do Medico sapiens e ascensão do Medico ciborgue para o controle dos males do antropoceno (estímulo ao transumanismo)- não devemos esquecer que sarampo, varíola, gripe e coqueluche estão associados a intervenções na natureza, vale dizer domesticação de animais selvagens e geraram a tecnologia de vacinas-, teríamos, segundo uma linha de pensamento sobre o futuro do Homo sapiens na Terra comprometida, uma medicina cada vez mais capacitada às circunstâncias, alinhada a um pós-humanismo do tipo cultural –  novas relações do biológico com a tecnologia – via um período intermediário transumano. Em síntese, a visão biocular do olhar clínico irremediavelmente substituída pela visão ciclópica da tecnologia em máquina.

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