PUBLICAÇÕES DESDE 2014

1331- Medico sapiens e Medico ciborgue (Parte 4)

A Bioética da Beira do leito percebe, entretanto, que alguma varredura ficou debaixo do tapete e provoca calombos que fazem tropeçar, uma forte razão para a militância em Bioética e que reforça que a questão do respeito à ciência e ao ser humano jamais deve ser alijada da ordem do dia ética, moral e legal.

Podemos supor que a substituição da inteligência divina pela inteligência humana tenha trazido muitas dúvidas nos cidadãos da Grécia Antiga quanto às maneiras como se dariam as conexões em ambientes humanos e os resultados práticos. Algo como se a “big data divina” poderia mesmo ser substituída com vantagem por uma “small data humana”.

As sociedades evoluíram desde a Grécia Antiga e a medicina, em particular, resultou solicitada a cuidar da saúde  humana cada vez mais com foco em reverter os desconhecimentos sobre etiopatogenia, fisiopatologia e diagnóstico, bem como equipar a terapêutica. A exiguidade de conhecimentos seguros sobre fatores de risco impedia o desenvolvimento de uma cultura de prevenção mais sólida.

Reforçou-se a concepção da arte da medicina como fonte das melhorias na saúde para quem estava doente e, na esteira, métodos cada vez eficientes para cuidar da doença já instalada se sucederam.

Indubitavelmente, o médico das últimas gerações passou a atuar infinitamente mais resolutivo do que o “colega” exposto no emblemático quadro The Doctor de Samuel Luke Fields (1843-1927).

COMPARTILHE JÁ

Compartilhar no Facebook
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Telegram
Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no E-mail

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POSTS SIMILARES