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1236- Identidade, independência e cooperação unidas pelos valores (Parte 2)

Diálogos se formam em cada atendimento com conteúdos que expõem o biótico do conjunto de pessoas, mais ou menos aparentes no contexto das atividades, e o abiótico validado e disponível. Desde a década de 80 do século XX, as integrações proporcionadas pela medicina baseada em evidências facilitam cumprir sistematizações para conjugar identidade, independência e cooperação profissionais sensíveis e necessitadas da participação de valores humanos, de virtudes, de moral prática. Entretanto, o que se faz para uso comum pelas evidências científicas não deve ser algemas, é bússola.

A Bioética da Beira do leito figura que as formas de comunicação (em seu amplo sentido) que ocorrem entre ciências da saúde, profissionais como agentes aplicadores e  pacientes receptores, (a)caso a (a)caso constituem-se em reciclagens, reusos das matérias-primas enquanto validadas sob renovadas combinações adaptados ao clínico e ao humano do momento e  legitimamente justificados em nome da experiência acumulada.

A sustentabilidade ética da conexão profissional da saúde-paciente passa, neste aspecto de reciclagens continuadas, pela conjugação de transformações (por exemplo, pela sensibilidade para distinguir eletivo de urgência), reaproveitamentos (pela memória do que tem sido bem sucedido) e evitamentos do desperdício (por exemplo, ir direto ao ponto). O conceito de reciclagem aplicável à competência (conhecimento, habilidade e atitude) no ecossistema da beira do leito favorece o sempre bem-vindo tempo qualitativo, vale dizer, melhor orienta a direção e o manejo da utilidade e da eficácia dos métodos.

Numa caminhada habitualmente planejada e impetuosa, tornamo-nos os pretendidos agentes da tecnociência em saúde, e, nos percebemos ao mesmo tempo envolvidos por exigências sociais e comprometidos com valores morais. Ao lidarmos com males do corpo e da alma, encarnamos a histórica disposição por fazer o bem. Até juramos o comprometimento, mas sabemos do maior valor do nosso interior, do entendimento de responsabilidade profissional como fruto da consciência pessoal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A medicina de 26 séculos pós-Hipócrates e as ciências da saúde mais jovens só duram porque mudam, e as sequentes novidades exigem – para manter e renovar objetivos primários- o compromisso com uma conjugação multidimensional – e crescente- de potencialidades e realizações.

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