3834

PUBLICAÇÕES DESDE 2014

1236- Identidade, independência e cooperação unidas pelos valores (Parte 2)

Diálogos se formam em cada atendimento com conteúdos que expõem o biótico do conjunto de pessoas, mais ou menos aparentes no contexto das atividades, e o abiótico validado e disponível. Desde a década de 80 do século XX, as integrações proporcionadas pela medicina baseada em evidências facilitam cumprir sistematizações para conjugar identidade, independência e cooperação profissionais sensíveis e necessitadas da participação de valores humanos, de virtudes, de moral prática. Entretanto, o que se faz para uso comum pelas evidências científicas não deve ser algemas, é bússola.

A Bioética da Beira do leito figura que as formas de comunicação (em seu amplo sentido) que ocorrem entre ciências da saúde, profissionais como agentes aplicadores e  pacientes receptores, (a)caso a (a)caso constituem-se em reciclagens, reusos das matérias-primas enquanto validadas sob renovadas combinações adaptados ao clínico e ao humano do momento e  legitimamente justificados em nome da experiência acumulada.

A sustentabilidade ética da conexão profissional da saúde-paciente passa, neste aspecto de reciclagens continuadas, pela conjugação de transformações (por exemplo, pela sensibilidade para distinguir eletivo de urgência), reaproveitamentos (pela memória do que tem sido bem sucedido) e evitamentos do desperdício (por exemplo, ir direto ao ponto). O conceito de reciclagem aplicável à competência (conhecimento, habilidade e atitude) no ecossistema da beira do leito favorece o sempre bem-vindo tempo qualitativo, vale dizer, melhor orienta a direção e o manejo da utilidade e da eficácia dos métodos.

Numa caminhada habitualmente planejada e impetuosa, tornamo-nos os pretendidos agentes da tecnociência em saúde, e, nos percebemos ao mesmo tempo envolvidos por exigências sociais e comprometidos com valores morais. Ao lidarmos com males do corpo e da alma, encarnamos a histórica disposição por fazer o bem. Até juramos o comprometimento, mas sabemos do maior valor do nosso interior, do entendimento de responsabilidade profissional como fruto da consciência pessoal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A medicina de 26 séculos pós-Hipócrates e as ciências da saúde mais jovens só duram porque mudam, e as sequentes novidades exigem – para manter e renovar objetivos primários- o compromisso com uma conjugação multidimensional – e crescente- de potencialidades e realizações.

COMPARTILHE JÁ

Compartilhar no Facebook
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Telegram
Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no E-mail

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POSTS SIMILARES

fev0 Posts
mar0 Posts
abr0 Posts
maio0 Posts
jun0 Posts
jul0 Posts
ago0 Posts
set0 Posts
out0 Posts
nov0 Posts
dez0 Posts
jan0 Posts
fev0 Posts
mar0 Posts
abr0 Posts
maio0 Posts
jun0 Posts
jul0 Posts
ago0 Posts

fev0 Posts
mar0 Posts
abr0 Posts
maio0 Posts
jun0 Posts
jul0 Posts
ago0 Posts
set0 Posts
out0 Posts
nov0 Posts
dez0 Posts
jan0 Posts
fev0 Posts
mar0 Posts
abr0 Posts
maio0 Posts
jun0 Posts
jul0 Posts
ago0 Posts