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1004- Barreiras (Parte 4)

A dominância da prática que qualifica tudo que possa contribuir para elevar o potencial de realização dos resultados pretendidos sempre respeitando o caráter humano e social das ciências da saúde convive com a noção do profissionalismo que a beira do leito é um dos mais notáveis postos de observação da condição humana e suas vulnerabilidades. Biografias são escritas e reescritas exigentes da moralidade e da ética.

Todo ato profissional na beira do leito é de alguma forma esquadrinhado e, por esta prudência torna-se passível de controvérsias, críticas e reformulações. O aspecto observatório faz dos conteúdos de cada caso – cada vez mais acasos- rascunhos instados ao lápis&borracha ajustador e aperfeiçoador.

Valem o lápis e a borracha manufaturados com matéria-prima fornecida pela Bioética e que viram aqueles sonhos de consumo profissional que para chamar de meu admite Aristóteles (384ac – 322ac): É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer. O objetivo de dominar e beneficiar momentos.

Uma observação frustrante e recorrente nas instituições que contam com Comitês de Bioética, infelizmente uma organização em número reduzido no Brasil, é que a atmosfera institucional não conta com ares de Bioética generalizados, eles se concentram em pouquíssimos metros quadrados e apartados dos movimentos principais. É área, entretanto, com uma riqueza existencial de alta densidade qualitativa.

De fato, é consensual que há uma concentração de saber e de sabedoria na militância em Bioética que se desenvolve em espiral ascendente pela representação multiprofissional e interação transdisciplinar. Podemos sair de uma reunião de Bioética mais leve espiritualmente, nunca cognitivamente, pois haverá a apreensão de algo que nos dará satisfação pessoal e profissional. Exercícios de lógica e de ética provocadores de elasticidade mental.

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