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11-O melhor para um jovem médico em 10 parágrafos

Há ensinamento para o resto da vida, que nunca muda. Há aprendizado que se constrói em camadas. O MELHOR deste não é o que se fez, é o que se faz e refaz constantemente.  O jovem médico logo percebe.

O jovem médico ouve falar que a propedêutica física é praticamente a mesma há décadas. É verdade. É um MELHOR fixado. Ele usa dando-lhe o valor histórico, ou não usa, preferindo a imagem à imaginação do que a mão palpa e o ouvido ausculta.

O jovem médico é logo esclarecido acerca da terapêutica como exemplo marcante do continuum do aprender.  Novo conhecimento qualifica-se sobre o precedente, sucessivamente.  Manter-se eticamente ativo na beira do leito é aprender a lidar com atualização, percebendo o MELHOR de vantagens, acautelando-se das desvantagens.

Cada progressão a mais benefício traz inevitável regresso a inseguranças. O jovem médico precisa alcançar que aplicar o estado da arte é fazer o MELHOR do momento, numa estratégia que por mais qualificada não evita  esbarrar com determinantes biológicos não exatamente controláveis e com fatores humanos indissociáveis do aforismo “errar é humano”.

Não há como o jovem ser médico sem vivenciar a ansiedade de poder causar um dano. O caso após caso de realizações positivas confina a ansiedade num cantinho da mente, é o MELHOR  da boa autoestima.

Cada xizinho no quadrado “alta MELHOR” é reforço do crédito em si. O jovem médico necessita do narcisismo benigno, feedback da boa imagem de si pelo bom resultado do trabalho que realiza.

O recém-formado em Medicina almeja fazer uma Residência para MELHOR participar dos locais de trabalho. Ele precisa superar as deficiências da graduação pela pós-graduação.  Ou seja, a formação do médico, como sempre foi, divide-se em pré-diplomação e pós-diplomação, só que nas últimas décadas, o aprendizado como médico supre mais falhas daquele como acadêmico de Medicina.

O jovem que se conscientiza do receio da inexperiência ganha um passe para caminhar pela ponte no rumo da segurança profissional. Um atributo que significa MELHOR entendimento dos limites inferiores e superiores da Medicina. E que  sustenta a construção do equilíbrio emocional e profissional perante a arte das probabilidades de benefício do zelo e a ciência das incertezas de segurança da prudência.

Comprometer-se com a beira do leito é a MELHOR maneira do jovem médico se encorajar a arriscar-se ao erro, pretendendo o acerto, confiante num colega, numa estrutura, numa literatura e num bom senso de apoio à decisão de conduta.

O jovem médico tem que priorizar a MELHOR qualidade de vida, a do paciente e a sua. A perseverança é fonte segura da  mais  eficiente conciliação dos interesses de ambos na relação médico-paciente.

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