A infecção por Ebola trouxe uma questão ética inusitada: a consideração da dispensa de ressuscitação cardiopulmonar não pelo prognóstico da condição clínica, como habitual, mas pelo diagnóstico da doença. Há opiniões favoráveis e desfavoráveis, envolvendo o quanto as manobras poderiam ou não; a) provocar hemorragias; b) ser eficazes para a recuperação da circulação; c) ser iniciadas atrasadas pela necessidade do uso de vestimenta de proteção; d) elevar o risco de contaminação do profissional da saúde.
Enquete 21:
Na sua opinião, bioamigo:
a) Quem se dispõe a cuidar de paciente com infecção pelo Ebola deve realizar qualquer tipo de conduta desde que protegido de acordo com as normatizações.
b) Quem se dispõe a cuidar de paciente com Ebola pode entender que a chance de sucesso das manobras de ressuscitação é baixa e assim não se dispor a aumentar a chance de sofrer contaminação.
Uma resposta
Ser humano não é o mesmo que ser suicida. Em tal situação, o Estado deve dar todas as condições para que os profissionais atuem com segurança. O problema é que na maioria das vezes não dá, passamos por isso na época da meningite, era jovem, sem muita consciência dos riscos, e atuamos mesmo assim, hoje exigiria mais respeito pelos profissionais dos órgãos responsáveis.