A implantação de consentimento obrigatório pelo voluntário de pesquisa não se deu por iniciativa médica, mas por ordem governamental na Prússia ao final do século XIX, modificando o conceito que pesquisa em prol da ciência e do progresso da Medicina era bastante justificativa ética.
A motivação foi a reação contra a conduta de um médico notável na época durante um experimento em humano. O Dr. Albert Albert Ludwig Sigesmund Neisser (1855-1916), professor de Dermatologia e Venereologia em Breslau ,epônimo de Neisseria gonorrhoeae, o gonococo, injetou soro de portadores da sífilis em cerca de 600 pessoas visando a uma vacinação, sem nenhuma informação e consentimento dos sujeitos da pesquisa. Certo percentual contraiu a sífilis e o Dr. Neisser defendeu-se afirmando que a maioria dos que receberam o soro infectado era constituída de prostitutas, atribuindo a sífilis a suas atividades profissionais.