“… Os médicos existem para tratar, não para decidir no lugar de seu paciente se sua vida – e sua morte! – vale ou não a pena ser vivida. Cuidado, amigos médicos, com o paternalismo: vocês têm a seu encargo a saúde de seus pacientes, mas não sua felicidade, mas não sua serenidade. Um moribundo não tem o direito de ser infeliz? Não tem o direito de ficar angustiado? O que é então, nessa infelicidade, nessa angústia, que os assusta tanto assim?…”.
Texto de André Comte-Sponville (nascido em 1952) do capítulo 16- A boa-fé- do livro Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1999.
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