Um percentual expressivo de pacientes, mais comumente ambulatoriais, apresentam sintomas para os quais o médico não encontra uma explicação biológica e tende a considerá-los como de natureza psicogênica. Esta circunstância acarreta incertezas sobre a relação risco/benefício na consideração do esclarecimento diagnóstico, especialmente pelo objetivo de mais afastar doenças não mentais do que as reconhecer.
Há controvérsias se a comunicação do médico ao paciente da possibilidade da etiopatogenia psicogênica para explicar os sintomas deve preceder ou suceder a realização de exames solicitados para afastar doenças ditas orgânicas.
