Um novo Código de Ética Médica se aproxima e pessoas responsáveis cuidam para dar os aperfeiçoamentos que o momento requer. Mudar é preciso, como atesta o estudo comparativo histórico dos Códigos de Ética Médica que já existiram no Brasil. Muitos ficarão decepcionados com o Código. Inevitável! Outros dirão que a Bioética deve acelerar a integração com a deontologia, que as interpretações da existência ou não de indícios de infração aos artigos do Código de Ética vigente serão cada mais mais sustentadas pela visão da Bioética.
Entendo que a Bioética tem maior poder de contribuição para reforço positivo da integridade moral do médico e sua atemporalidade do que um conjunto de orientações sobre é vedado ao médico que precisa ser modificado de tempos em tempos muito mais como roteiro de comportamento para a época do que como garantia de atitude com suficiência moral.