A crescente medicamentalização da vida é de interesse da Bioética, especialmente nas relações entre benefício (beneficência) e adversidade (não maleficência/segurança). Em situações de efeitos neurológicos, a preocupação vai além das consequências individuais, pois eles carregam o potencial de influência benéfica ou maléfica sobre a sociedade em geral.
O uso de drogas com a finalidade de aumentar o estado de alerta, a atenção, o bom humor e a felicidade ou para controlar consequências de memórias traumáticas exemplifica efeitos no âmbito individual. Objetivos de livrar alguém da raiva, impulsividade e agressividade, bem como de promover a generosidade e cooperação social ilustram possibilidades de impactos na comunidade.
Há controvérsias se uma pessoa seria moralmente melhor pelo uso de um fármaco como substituto de aspectos do caráter e da virtude e do controle da vontade, inclusive muitos entendem que haveria uma felicidade fraudulenta. https://bioethicsarchive.georgetown.edu/pcsbi/sites/default/files/GrayMatter_V2_508.pdf .