Cada vez mais haverá idosos debilitados com doenças crônicas múltiplas e disfunção cognitiva exigindo tomadas de decisão por representantes, especialmente em situações de alto risco de intervenções e de terminalidade da vida.
Em geral, a seleção do representante é uma decisão de família e até, a indicação muitas vezes acontece a posteriori da incapacidade do paciente em ausência de prévia demonstração de preferência. Não infrequentemente, observa-se uma família com seus membros exibindo enorme dificuldade de assumir responsabilidades como em situações de recomendação médica para suspensão de tratamento e aplicação de cuidados paliativos.
Há evidências que quando há uma pessoa indicada que de fato assume a representação, ela é eficiente na representação e demonstra capacidade para tomar decisões razoáveis.