Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que o Brasil tem média de consumo de bebidas alcoólicas acima da mundial. A Bioética da Beira do leito preocupa-se com esta informação. Há várias razões que incluem o impacto do consumo de álcool como fator causal, não somente de certas necessidades de atenção à saúde, como também de desvios de comportamento que precipitam determinados confrontos na relação médico-paciente-familiar.
Estudo recente evidenciou uma lista de 7 tipos de câncer com evidências de relação com o consumo de álcool, inclusive a possibilidade de redução do risco com a cessação do consumo (Quadro). http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/add.13477/epdf
Adolescentes e adultos jovens são alvos preferenciais de motivações que desembocam no abuso de bebidas alcoólicas. É faixa de idade que tem menos contato rotineiro com médicos, assim, dificultando a orientação médica sobre informações, como as acima, a respeito do consumo de álcool. E que, também, dá forte contribuição para a arrecadação de impostos…
Na sua opinião, o "distanciamento" entre idade jovem e receio de cancer, enfraquece o efeito de campanhas preventivas sobre abuso de álcool?
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