
Muitos adolescentes envolvem-se com maus hábitos de vida. Eles nutrem-se inadequadamente, bebem álcool em demasia, fumam cigarros e usam drogas ilícitas. Coitada da boca!
Médicos fazem alertas. Mas a eficiência da Medicina concentra-se mais fortemente no diagnóstico e na terapêutica das consequências dos maus hábitos. Nem sempre, contudo, há sucesso reversor da situação clínica, o tempo de utilização é variável fundamental.
São bem conhecidas a doença cardiovascular (nutrição como fator de risco), cirrose hepática (álcool) e câncer de pulmão (tabaco). Já os efeitos de substâncias ilícitas no chamado uso recreativo passaram a ser mais bem identificados recentemente.
Destaco quatro informações de estudo recente publicado no JAMA Psychiatry sobre o uso da maconha file:///D:/Users/biblio13/Downloads/yrv150001.pdf
- O uso expandido da maconha tem provocado a identificação de efeitos danosos que eram desconhecidos;
- Opiniões baseadas num conhecimento do passado não são seguras;
- Adolescentes incluem-se entre vulneráveis a “novos” efeitos tóxicos, fragilidade que pode ser potencializada por mudanças na composição, via de administração e usos combinados;
- Cérebros jovens estão ainda em processo de “programação” e a maconha pode afetar a arquitetura final e influenciar negativamente o desempenho cerebral na vida adulta.
