A Medicina progrediu muito no diagnóstico e no tratamento de neoplasias malignas. Regressões de vários tipos de tumores são notórias.
Nesta caminhada, persistem insucessos de controle da evolução clínica e danos secundários ao tratamento.
Remoção cirúrgica do tumor e aplicação de quimioterapia, terapia hormonal ou radioterapia assustam e muitos, não raro, tomam o rumo de uma terapia alternativa, ou seja métodos não considerados pela Medicina validada.
Pacientes entusiasmados pela terapia alternativa não costumam atentar para informações sobre insucessos, vale dizer, agravamento da situação clínica. Alertas são necessários.
O quadro elaborado a partir de estudo realizado na Universidade de Barcelona http://ac.els-cdn.com/
S0020729216000503/1-s2.0-S0020729216000503-main.pdf?_tid=55178e12-e9db-11e5-9002- 00000aab0f6c&acdnat=1457956574_a3bd2c24273b2d6c39fb0962a9047831 ilustra a progressão de tumor de mama no decorrer de um ano de terapia alternativa – diagnóstico pela observação da íris, contatos da mão e energizações. A paciente foi informada durante a aplicação da terapia alternativa que o terrível visual evolutivo correspondia à evidência curativa da doença sendo expelida. A paciente retornou ao Hospital inicial e obteve resposta clínica evidente com a administração de quimioterapia.
A Bioética da beira do leito enfatiza que as relevantes dúvidas sobre benefício ecsegurança de terapia alternativa devem ser conhecidas pelos médicos em geral no que for possível e accessível. Desta maneira, ele poderá melhor auxiliar seus pacientes que se revelam indecisos sobre esta opção, expondo não apenas sobre o conceito, mas também sobre fatos e dados.