Delação é palavra que ganhou destaque no vocabulário cotidiano brasileiro.
O dicionário nos explica que ela significa revelação, exposição ou divulgação de algo oculto ou ignorado.
Beiras do leito podem vir a conviver, eventualmente com atitudes de médico não desejáveis que um determinado dia deixam de ser ocultas ou ignoradas pelos colegas e que dizem respeito à inconveniência imediata de continuar exercendo a profissão em função da interpretação do Princípio fundamental IV – Ao médico cabe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão.
Revelações a superiores administrativos e ao Conselho de Medicina podem ser motivadas pela percepção de descabimentos de profissionalismo de um colega gerando riscos para o paciente e representados por a) Perda da capacidade cognitiva de cumprir as boas práticas; b) Incompetência técnico-científica para o que se propõe a realizar; c) Comportamento impudentemente anti-ético.
Evidentemente, a cultura da beira do leito manifesta grau relevante de constrangimento a respeito de iniciativas de delação de colega, razão, inclusive para a existência da Disposição geral I – O médico portador de doença incapacitante para o exercício profissional, apurada pelo Conselho Regional de Medicina em procedimento administrativo com perícia médica, terá seu registro suspenso enquanto perdurar sua incapacidade, lá no finzinho – expressando o incômodo do tema- do Código de Ética Médica vigente.
Qual a situação que lhe parece mais grave para reforçar a motivação para a realização de delação de colega a alguma autoridade?
- Fortes evidências de perda da capacidade cognitiva (0%, 0 Votes)
- Nítida percepção da incompetência técnico-científica (0%, 0 Votes)
- Testemunho de comportamento impudentemente anti-ético (0%, 0 Votes)
- Todas acima são igualmente graves (0%, 0 Votes)
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