Síndrome do Impostor refere-se a sentimentos de fraude intelectual, dúvidas sobre a própria capacidade profissional, que será tão logo desmascarado, que foi sorte o sucesso que obteve e assim não se repetirá, que o que fez “não foi nada de mais”, que persiste mesmo quando há informação de terceiros que a realidade é diferente. Associa-se mais frequentemente a pessoas capacitadas e bem sucedidas que vivenciaram uma educação rígida, expectativas de “sempre sucesso”, rótulos de superioridade e de perfeição e, quando adulto, experimentam dúvidas sobre a percepção dos pais diante de tarefas desafiadoras. Ela foi descrita em 1978 em mulheres e depois estendida a ambos os gêneros. Apesar da dificuldade de internalizar os sucessos obtidos, da sensação constante de fraude, o seu lado positivo é que contribui para a não ultrapassagem dos limites da real competência. É possível que pessoas manifestem a síndrome numa determinada circunstância e não em outra.
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Uma resposta
Não sou nenhum bem sucedido, mas quando entrei no curso de medicina que é bastante concorrido passei a questionar minhas capacidades, me senti inútil e até tive um medo irracional de achar que os outros poderiam pensar que entrei no curso irregularmente. Isso me paralisou e dificultou muito minha vida na faculdade. Hoje não sinto mais isso mas esse sentimento me atrapalhou muito no rendimento dentro do curso.