O processo de consentimento livre e esclarecido admite três componentes: a) a recomendação médica admitida como útil e eficaz e com boa relação custo-benefício; b) a real preferência de conduta do paciente; c) a resposta do paciente diverge da sua real preferência por razões nem sempre perceptíveis.
As seguintes combinações podem acontecer:
- a=b=c Consentimento no máximo de justificativa moral para a aplicação do recomendado.
- a=bc Não consentimento onde fica bastante justificado o paternalismo brando.
- a b=c Não consentimento onde o paternalismo brando não deverá mudar a posição do paciente.
- a b c Possibilidade de consentimento muito mais forçado do que de fato desejado pelo paciente.
Com exceção da combinação 1, todas as demais requerem um conhecimento mínimo da pessoa do paciente para a percepção sobre a motivação da divergência de b com a ou com c.
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