A suspeita de Ebola do caso de Cascavel não se confirmou. Alívio!
Bom para todos. Pelo que se depreende, febre+procedência do paciente gerou a hipótese. Dado o momento, conduta correta. No fim, tornou-se um treinamento- pelas informações, os procedimentos foram bem qualificados. Gastos pecuniários e emocionais sem dúvida, inevitável ante as circunstâncias.
É clássico que se o médico não pensa num diagnóstico, reduz-se a chance da sua identificação. Caso surja situação idêntica, tudo deverá ser repetido. Este caso negativo para o diagnóstico de Ebola reforça que outros diagnósticos podem existir numa pessoa com febre e com procedência de risco. Mas havendo a dúvida, a certeza, mesmo para os especialistas, só virá depois de todas as providências preventivas, que no caso trazem grande impacto.
Nem sempre é fácil explicar uma diferença entre verdade (da hipótese) e certeza (da eliminação do diagnóstico). Uma explicação que me agradou foi: numa plateia haverá um número par ou ímpar de pessoas. Verdade! A certeza só virá após a contagem. Ou, no caso em questão, um sim ou não verdadeiro, certeza após o exame específico, que não tem falso negativo.
Assim caminha a Medicina, assim sofrem os profissionais de saúde, assim se preserva a população. Semelhanças do passado foram resolvidas pela vacinação. A ciência traz a esperança. Os cientistas que a realizem em breve!