Entrevistas com pesquisadores da área médica anunciando resultados auspiciosos com inovações são entusiasmantes. Muitas vezes são novidades que estimulam o uso imediato por quem recebe a informação científica. Incluem alimentos, bebidas e componentes orgânicos de animais que passam a ser considerados úteis para prevenção e tratamento de várias situações clínicas. Um rótulo de “natural” ajuda a evitar o efeito bula, aquele que restringe o uso em função do conhecimento de efeitos adversos possíveis. Há a sensação de benefício sem malefício e a “facilidade” de não exigir receita médica.
Fica oculto, habitualmente, se o estudo -presumivelmente conduzido sob as boas práticas- foi aceito ou não para publicação em revista científica, qual a sua repercussão na comunidade científica, se há reprodutibilidade. Ademais, não costuma haver clareza nem sobre limitações para aplicação em função da pesquisa – por exemplo, se o estudo foi realizado entre homens de 21 a 40 anos de idade, a conclusão não necessariamente é válida para outros subgrupos-, nem sobre eventuais conflitos de interesse- como ligações do pesquisador em pesquisa patrocinada.
Você logo passa a praticar "novidades de Saúde" que dispensam receita médica que lhe chega pela mídia em entrevistas antecipadas à maturação das conclusões da pesquisa na comunidade científica?
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