O Homo sapiens valoriza a medicina. Porque sabe que ela tem utilidade e eficácia e, ipso facto, o médico é útil e eficaz. Visão do presente e perspectiva do futuro. Um trabalho de arqueologia, contudo, identifica que camadas que se superpuseram para viabilizar a medicina de hoje estão impregnadas de insultos.
Bioamigo, apresento-lhe algumas vozes ativas veiculadas por intelectuais – um teólogo, um escritor e dois filósofos- como amostra de um nada lisonjeiro conceito passado da medicina. Imagine o burburinho na população se então existissem as redes sociais difusoras de hoje…
A crítica embora ferina alerta para que o médico evite que a cultura médica específica de ver o corpo humano e a doença como um objeto de intervenção faça ignorar que o paciente tem uma biografia e que uma conduta mesmo ética pode influenciar negativamente sua continuidade. Ademais, ela aponta que simplificações que beiram à desvalorização podem ser desconexas da realidade e gerar racionalizações.