Vieses de argumentação
Relacionam-se a falhas de argumentação que são mascaradas por analogias/comparações que seriam inaplicáveis, distorções em inferências, reforços em ambiguidades/obscuridades, presunções de irrelevância da contrargumentação, ênfases em irrelevâncias, apelos para repugnâncias, direcionamentos para facilidades de lidar, desvios do cerne da questão por críticas depreciativas ao caráter do interlocutor ou encaminhamentos para outro tema, buscas de apoio sugerindo a existência de uma concordância universal, formulações de dilemas desconcertantes, tudo isso, habitualmente, combinada com boa sustentação retórica e, muito importante, não necessariamente admissíveis como ilógicas. Demonstram relações conflituosas com a concepção que não se pode deduzir o que deveria do que é, que há distinções entre fatos e valores, ciência e ética, descritivo e prescritivo (lei de David Hume, 1711-1776).
Vieses de decisão
Incluem os vieses da simplificação associada a limitações, correlações ilusórias e insensibilidades a aspectos básicos, os vieses da verificação em que se privilegia o controle da situação, do status quo, do consenso de grupo e os vieses da regulação, onde se evita assumir responsabilidade ou conscientizar arrependimentos sobre erros de enquadramento porventura cometidos.