Se dependesse do seu médico, o alogoano Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892) não proclamaria a República em 15 de novembro de 1899. O marechal Deodoro estava acamado em sua residência, com sinais de insuficiência cardíaca e ao receber a comunicação do fluminense Benjamin Constant Botelho de Magalhães (1833-1891) sobre os acontecimentos para deposição do carioca D. Pedro II (1825-1891), não ouviu as advertências da esposa e antes que o médico pudesse ser contatado, saiu de casa, no Campo de Santana, Rio de Janeiro, em direção à Escola Superior de Guerra, em São Cristóvão.
O Dr. Carlos Gross, formado em 1882, era o médico do marechal Deodoro. Ele declarou, depois, que não teria autorizado a saída do paciente de casa.
Recorde-se que à época não havia o costume da internação hospitalar, que teria exigido, pelos padrões atuais, no mínimo uma Alta a pedido.