PUBLICAÇÕES DESDE 2014

643- Inteligências (Parte 1)

A medicina acelerou nas últimas décadas e desembocou na previsão de uma metamorfose iminente. Para muitos ela já começou.

A beira do leito que conhecemos conhecerá a inteligência artificial. Para uns,  buscará o seu espaço a cotoveladas sobre a inteligência natural, para outros virá com glamour amigável, colaborativo e integrativo.

A irreversibilidade do uso já está definida e está justificada na percepção tricentária de Benjamin Franklin (1706-1790): o homem é o animal que constrói ferramentas. A inteligência artificial é natural também, pois ela está alinhada ao direito do ser humano de se reinventar.

Não é mais ficção científica mentalizar o robô de branco com conhecimentos, habilidades e atitudes e que aprende em serviço- uma machine learning. Aliás, nada diferente do que o médico de carne e osso faz, mas, sempre tem um mas, com amplia competência cognitiva – o sonho dos médicos que desejam se tornar  o médico dos sonhos do paciente.  Pelo saber, mas também pela sabedoria?

Ao mesmo tempo, entendo que é fantasioso querer desvalorizar e rotular como obsoleta a inteligência que nestes 50 anos de profissão testemunhei nos meus colegas, desde os mestres na Faculdade. É injustiça com uma inteligência natural que evoluiu por centenas de anos e utiliza a alta tecnologia dos órgãos dos sentidos.

COMPARTILHE JÁ

Compartilhar no Facebook
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Telegram
Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no E-mail

COMENTÁRIOS

Uma resposta

  1. Mesmo porque para a machine learning nascer, foram necessários 50 anos das gerações seniors e vários anos anteriores de conhecimento para alimentar as “futuras” máquinas (de agora!).
    AJ

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POSTS SIMILARES