Pesquisas científicas que envolvem estudo do genoma sustentam o desenvolvimento da chamada Medicina de Precisão. Esta modalidade de captação e análise de dados muito específicos do voluntário de pesquisa acendeu novos debates sobre a falta de clareza das fronteiras entre pesquisa e assistência, provocando polêmicas sobre métodos e sobre aspectos éticos.
Historicamente, a pesquisa clínica é vista como um meio de benefício para a sociedade, não para um imediato retorno para o voluntário de pesquisa. O que o genoma representa de individualidade provoca, entretanto, uma tensão com a tradição.
O direito à manutenção do uso de fármaco que se revelou beneficente pelo determinado voluntário de pesquisa após a conclusão do estudo é precedente que indica uma direção moral. É uma conduta imediata de individualidade e a Medicina de Precisão acresce a potencialidade de evitar malefícios e perda de tempo com desnecessidades de aplicação.
O argumento de natureza moral que o dado muito pessoal uma vez conhecido pela pesquisa não pode ser ignorado para a assistência imediata de quem colabora conflita com a cautela sobre a credibilidade da informação, a reprodutibilidade, a avaliação da qualidade do método empregado, em suma, uma organização sobre compartilhamento, verificação dos dados e avaliação.
