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949- So…mente uma mentira (Parte 3)

Ponto crítico a ser reforçado acerca de desviantes palavras do paciente é que pitadas de culpa por omissão poderão ser salpicadas numa retrospectiva da atuação do profissional da saúde.

Uma combinação de podia/devia/(não)queria sustesnta comentários leigos em percentual expresssivo de insatisfações evolutivas a respeito do consentido pelo paciente. A presunção de esclarecimento e de liberdade de um leigo vulnerável pela doença é sempre frágil e carrega alto potencial de frustração da expectativa forjada desde a recomendação médica. O domínio do emocional sobre o racional não consta da diretrizesa clínicas, motivo para integração com a Bioética.

Assim, bioamigo, será que uma estrita confiança na sinceridade de um dado paciente na anamnese é suficente para justificar porque o médico não houve por bem solicitar um exame complementar que “acharia” um diagnóstico apesar do “não sintoma”, considerando o poder atual da imagem?

É questão contemporânea polêmica sobre tradição da clínica soberana e a potência da imagem captada, sobre manifestação clínica e mergulho anatômico transcutâneo.

Bioamigo, ative sua criatividade e mentalize a população examinada por máquina superinteligente validada como certeza absoluta de diagnósticos produzidos em segundos. Imagine quantos bióticos e abióticos do ecossistema da beira do leito necessitariam ser acionados após cada listagem. Trabalhe como é que ficariam revelações de verdade dissociadas das palavras da anamnese que passaria a ser desnecessária por não mais representar pista diagnóstica.

Sim, bioamigo, você deve estar convivendo com vários pensamentos nômades, o vaivém que significa que mentalizar ficções ajuda a desenvolver a crítica e a visão tolerante. Mas, ao mesmo tempo, ficções carecem da real vivência que é o que dita as reais decorrências.

Um exercício preparatório útil nas complexidades da beira do leito, na necessidade de lidar com dois níveis distintos e simultâneos de realidade e na aplicação da lógica do terceiro incluído a respeito de cada método com proporções beneficentes/maleficentes cogitável de recomendação.

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