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1734- O corpo fala a verdade (Parte 3)

Nem sempre fazemos o que temos a convicção que será feito, somos reféns de involuntariedades, atos falhos acontecem, os músculos da face que não dominamos são antídotos contra  dissimulações verbais, remédios contra fake news. Um balanço horizontal da cabeça simultâneo a um Sim provoca dúvidas da sinceridade verbal.

Conhece-te a ti mesmo como escrito no santuário de Delfos é um processo contínuo e infindável em que o treinamento faz perceber  onde intervir, esforçar-se na direção do objetivo. Treinamento em atitude é uma bandeira sempre desfraldada pela Bioética.

Na conexão médico-paciente captamos, aplicamos, pensamos, sentimos, nos movimentamos, empregando um conteúdo instrumental que é integração entre a bagagem pré-profissional constituída por nossa essência de nascença e modulada pela família, educação escolar, amizades, arte, literatura e a bagagem profissional que se adquire a partir da universidade e jamais deixa de existir e se modificar. Assim nos tornamos um ser humano pessoal e profissional mais ou menos superponíveis em relação a conhecimento e à existência. Nos comunicando de várias maneiras.

Cada  situação que vivenciamos utiliza máscaras forjadas pelos músculos da face, ou seja, temos caras próprias para as diversas contingências do cotidiano, distintas, por exemplo, para momentos alegres e tristes, previstos e imprevistos, confortos e desconfortos.

No exercício da medicina, as máscaras do paciente ajudam muito no chamado diagnóstico de relance, na interpretação de como está indo o atendimento, na verificação de resultados do aplicado.

Por outro lado, em nome da ética, máscaras profissionais de indiferença e de impassibilidade tornaram-se démodées, cara-de pau não combina com o valor do acolhimento de um ser humano por outro ser humano. O genuíno vale!

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