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PUBLICAÇÕES DESDE 2014

1605- Compliance e integridade no ecossistema da beira do leito (Parte 7)

Há três destaques nesta contribuição da Bioética da Beira do leito para a capilarização do compliance da forma mais harmoniosa:

  • Prudência

A aplicação da prudência, ética e virtude, ao longo do processo de tomada de decisão facilita as conformidades ao compliance, pois é a oportunidade para selecionar o que é e o que não é para fazer, constitui a fidelidade ao futuro, ou seja, permite projeções evolutivas das opções presentes, sempre observando circunstâncias e individualidades

  • Princípios da Bioética

A aplicação conjunta dos princípios da beneficência e da não maleficência sustentam a avaliação dos riscos tecnocientíficos envolvidos na situação clínica. Assim, permitem interfaces e feedbacks com o compliance institucional a respeito de normas e disponibilidades sobre procedimentos para atendimentos eletivos, de urgência e de emergência. Já o  respeito ao direito ao princípio da autonomia pelo paciente diz respeito essencialmente a atitudes, ou seja, as interfaces com o compliance atuam no equilíbrio entre deveres e direitos. É circunstância onde a Bioética da Beira do leito pode contribuir a respeito ao Sim doutor é Sim!, ao Não doutor é Não! e ao Talvez que embasa um percentual de não consentimentos provisórios, onde ocorrem aspectos da conexão médico-paciente alinhados ao paternalismo- o brando e à autonomia de relação.

  • Continuidade/ Não separabilidade

 A beira do leito contemporânea convive com ajustes que requerem a boa comunicação, a emissão e a recepção de informações, esclarecimentos, opiniões, integradas entre as partes envolvidas. Há o rigor tecnocientífico, mas há a flexibilidade em função de aberturas para o desconhecido e o imprevisível, bem como em função da virtude da tolerância, ou seja, estar sensível a opiniões contrárias.

Pactos de ajustes podem gerar incertezas sobre conformidade ao compliance, pois acrescem potencialidades de risco. Entretanto, facilidades de continuidade da conexão médico-paciente permitem uma não separabilidade apesar de não presencial. A teleproximidade dos recursos de mensagens atuais ajuda a preservar a responsabilidade profissional não presencial da pós-consulta, da pós alta hospitalar, assim, permitindo análises mais flexíveis de conformidade com o espírito normativo do compliance. 

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