É essencial ter em mente por ocasião da atenção às necessidades de saúde que o compliance na área da saúde visa a dar conformidades ao ecossistema da beira do leito e podemos simbolizar seu valor na responsabilidade que está embutida todas as vezes que apomos nossos carimbos com nome e número do CRM numa descrição/recomendação/prescrição profissional. Também por ocasião de instrumentos de apoio ao trabalho como em grupos de redes sociais.
O compliance na área da saúde refere-se ao intuito de análise e controle das boas práticas no uso quantum satis abrangente e profundo, bem equilibrado da tecnociência numa cultura de respeito ético, moral e legal, obediência a normas e princípios, aplicação com boa-fé que se preserva de inadequações por conflitos de interesse, por exemplo com as Indústrias que provém a produção de métodos utilizados na medicina.
Profissionais do compliance dominam técnicas com instrumentos para analisar e controlar, estudar, avaliar, ajustar, otimizar, promover medidas preventivas e corretivas, assim evitando erros profissionais, numa visão mais coletiva, institucional. Devem ser vistos como integrantes da equipe de atendimento dentro do conceito de beira do leito como ecossistema.
Compliance é norma. Mas, é preciso destacar que existe também o conceito de Integridade que se refere ao interior do profissional da saúde. De maneira geral, compliance (desde o exterior) e Integridade comungam 4 alicerces em igualdade de importância:
- A gestão – Alta Direção institucional- dos ambientes onde se inserem a beira do leito, em seu amplo sentido;
- Os profissionais atuantes diretamente na beira do leito, que inclui os que costumam bem se comportar e os que nem tanto, e assim exercem distintos impactos e influenciam tendências ao meio;
- Os canais de denúncia que contribuem para que maus exemplos sejam apurados;
- A punição exemplar que tem como ponto de referência do julgamento o teor do código de conduta.