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1602- Compliance e integridade no ecossistema da beira do leito (Parte 4)

Os fortes impactos biológicos das necessidades diagnósticas, terapêuticas e preventivas da medicina, da obrigatória transdisciplinaridade como num Heart Team, associam-se a riscos de deslizes éticos/morais/legais e cada área de atuação convive com possibilidades peculiares.

Os desafios diversificam-se ainda mais pela grande extensão territorial do Brasil com seus aspectos pluriétnicos e multiculturais. Certos cenários indesejados da beira do leito podem ser classificáveis como análogos à corrupção.

Corrupção vem do latim corruptus, que significa quebrado em pedaços e pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para obter vantagens, favorecer a uns prejudicando outros e inclui falta de transparência e tráfico de influência.

Espera-se que o médico faça diferença anti-corrupção, seja exemplo no universo do ecossistema da beira do leito de tantas incertezas, evite fraudes num amplo sentido, entendendo que pela forte integração atual, qualquer deslize num dos 5 componentes acima citados impacta nos demais.

Medicina não possui a letra T maiúscula, mas seu enorme desenvolvimento tecnocientífico continuado precisa admitir o respeito à estética da letra T, ou seja, uma proporção adequada entre a abrangência da competência – entendida como a soma de conhecimentos, habilidades e atitudes- representada pela barra horizontal da letra T, e a profundidade representada pela barra vertical da letra T.

Assim sendo, o equilíbrio entre abrangência e profundidade contribui para preservar a qualidade do ecossistema da beira do leito evitando desequilíbrios nocivos. Ou seja, é essencial evitar que a letra T se transforme tão somente numa barra horizontal por excesso de abrangência ou numa letra I por excesso de profundidade, ou mesmo num ponto por carência de ambos os traços.

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