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1600- Compliance e integridade no ecossistema da beira do leito (Parte 2)

O termo compliance, âncora e bússola, evoluiu na área da saúde para o ambiente hospitalar. Assim, a segurança no atendimento às necessidades de saúde da sociedade dispõe idealmente de um guarda-chuva que abriga:

(1) O Compliance da tradicional conexão médico-paciente numa linguagem predominante oral por osmose das realidades tradicionais;

(2) O Compliance que busca o cumprimento normativo (lato sensu), numa linguagem escrita que pretende uma constituição alinhada à sociedade contemporânea, com especial enfoque na legislação  a respeito dos riscos de descumprimentos legais, principalmente  daqueles  lesivos  à  administração  pública;

(3) O Compliance alinhado ao gerenciamento de risco  das  instituições de  saúde  para assegurar  boas  práticas, uma cultura de segurança, a redução de danos e eventos adversos aos pacientes.

 A utilidade do guarda-chuva corresponde a necessidades de diagnósticos sobre práticas que suscitem providências corretivas/preventivas. É notório que a prática da medicina em geral está cada vez mais interdependente com ambientes hospitalares, o que determina inter-relações entre  cinco componentes: ciências da saúde, profissionais da saúde, paciente/familiar, instituição de saúde e sistema de saúde.

Nesta integração, se há algumas décadas era tão somente médico prescrevendo  e paciente seguindo, agora o atendimento no ambiente da instituição de saúde deve observar também orientações contidas no programa de compliance institucional, ou seja, ocorreram alterações  de  posição dos sujeitos.

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