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1474- Non nocere imortal (Parte 25)

Afinal, é difícil reconhecer tudo o que não somos, nossos limites para a solidariedade, para amar o próximo como a si mesmo. Consciência pesada, remorso ou vergonha produtos de consciência que poderíamos ter agido de outro modo ficam distantes tanto porque a questão da contaminação farmacêutica da água não é cristalina, quanto pela não concomitância entre o benefício e o eventual malefício.

Por isso, reforça-se a indispensável xifopagia entre Bioética e prudência que inclui a sabedoria acumulada que porque boas intenções podem levar a catástrofes temos o dever de respeitar a ética da responsabilidade pela qual respondemos não somente por nossas intenções ou princípios, mas também pelas consequências de nossos atos, tanto quanto possamos prevê-los. Cada atendimento como uma redescoberta dos diferentes caminhos com via de direção única para o potencial beneficente e com sentido de contramão para o potencial maleficente.

É parceria em que a cautela e a ética aconselham-se corajosa e mutuamente sobre o que é sinal verde, sinal vermelho e sinal amarelo na beira do leito para a segurança do trânsito interligado. De noite não acontece porque a estrela sol deixou de existir. Se é certo que o desejo se abole com sua satisfação, se o médico resulta satisfeito pelo que realizou no dia de trabalho, é o amor à profissão que sobrevive no dia seguinte à satisfação do desejo. O plantão noturno que o diga sobre o horizonte apaixonante do desejo profissional.

O interesse investigativo fica bem desperto para evitar esvaziamento da preocupação quando se imagina a água de beber “batizada” por drogas psicoativos e anticoncepcionais, até porque já há estudos sobre prejuízos à saúde atribuídos a fármacos movimentados para o habitat de peixes e rãs, inclusive na função reprodutiva.

A Bioética ambiental enfatiza a responsabilidade com a medicina social, uma atenção que vai além dos atendimentos individuais intramuros à biologia na saúde e na doença e direciona-se para o “lá fora”, extramuros, onde o meio ambiente sujeita-se  a receber artefatos emitidos e conduzidos por obra de humanos para proteção local como as redes de esgotos sanitários e, “agora carregado e só”, dar-lhe movimentos pela natureza. Deve-se ter em mente que água cobre 75% da Terra e não é porque a água doce é minoritária que devemos relaxar, não somente o volume absoluto é alto, como também chuvas encarregam-se do feedback com o salgado. Chuva com sais farmacêuticos?   

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