A síntese competência dita mobilizações/integrações/transferências no ecossistema da beira do leito com respeito ético/moral/legal num contexto cada vez mais exigente do transdisciplinar/multiprofissional, da tolerância ao fato de sempre haver mais do que um ponto de vista incluído em mesmos temas de especialidades e áreas de atuação na medicina a respeito de saberes de outras ciências da saúde ou não.
Bioamigo, enquanto que o conhecimento e a habilidade encaixam-se em disciplinaridades, renovam-se com o progresso da medicina, recompõem o estado da arte, a atitude admite maior flexibilidade humana na aplicação/aprimoramento/desenvolvimento da tecnociência.
O que se supõe que deve ou não ser feito é influenciado pelas circunstâncias e, por isso, a atitude alinha-se à contingência – pode ou não ocorrer- e não é garantido de modo absoluto pela semântica deontológica.
O que pode vir a ser considerado certo e adequado suporta tensões sob variáveis onde sempre há lugar para mais uma forma de apreciação, o que traz, comumente, embates entre a autoridade da medicina-médico e o arbítrio no âmbito médico-paciente.
A Bioética da Beira do leito trabalha pelo equilíbrio individualizado, atento ao geral, mas dedicada a dar abrangência e profundidade ao contingente na formulação do que chamamos pelo termo conduta na beira do leito e que no contexto ético/moral/legal das circunstâncias desenvolve-se na sequência da conduta recomendável pelo estado da arte, conduta aplicável em função do estado/histórico clínico do paciente e conduta consentida pelo paciente.
De alguma forma, dizeres consecutivos sobre medicina passam por filtros da conexão médico-paciente e tornam-se fazeres (ou não fazeres). Por isso, a importância de uma mais rígida distinção entre os termos atitude e comportamento – embora a competência classicamente usa atitude.