PUBLICAÇÕES DESDE 2014

1003- Barreiras (Parte 3)

Profissional da saúde é observador contumaz, até percebo que esteja escrevendo um pleonasmo. Quando a Bioética entra explícita em seu profissionalismo, então, a redundância é indiscutível.

A Bioética tem o dom de amplificar a acuidade observacional de situações, interações e comportamentos segundo sistematizações tecnicamente cuidadosas. O caminho do acolhimento, sim, o descaminho da indiferença não, é o rotineiro perceptivo e coletor na beira do leito sob holofotes e lentes disponibilizadas pela Bioética.

Um dos mais motivadores focos de atenção é a integração entre o clássico e a novidade. Minhas bodas de ouro profissional atestam como subsequentes e aceleradas inovações e modificações não permitem cochilos, o velho olho clínico sempre aberto e transmutado numa função de captura integrativa, descritiva e interpretativa. A Bioética contribui para prover dinamismo aos recursos observacionais das capacidades – aspectos intrínsecos- e das circunstâncias – aspectos extrínsecos- envolvidas no ecossistema da beira do leito.

Estas considerações pressupõem que o ideal de constante aperfeiçoamento a respeito de direitos e obrigações verificado entre os profissionais da saúde motivariam uma numerosa adoção da Bioética pela visão de imprescindibilidade. Este desejável universalismo, contudo, tem seu espaço ocupado por um relativismo, vale dizer, valorização minoritária da Bioética. A subestimação é multifatorial. O sonho de consumo dá lugar a pesadelos carenciais.

COMPARTILHE JÁ

Compartilhar no Facebook
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Telegram
Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no E-mail

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POSTS SIMILARES